A utilização da força das ondas poderá vir a ser uma das melhores formas de produzir energia limpa. Aliás, o projeto que se vê na imagem foi o primeiro a ser testado a nível mundial e foi feito onde está hoje o projeto da EDP de energia eólica off-shore. Tratou-se de um projeto inovador mas as dificuldades da empresa produtora da tecnologia e da investidora levaram a que o projeto fosse abandonado.
Estão contudo em desenvolvimento alguns projetos, existindo uma unidade a funcionar em França e nos Estados Unidos. Trata-se de um tipo de aproveitamente recente e em fase de desenvolvimento.
A energia cinética do movimento ondular pode ser usada para pôr uma turbina a funcionar.A elevação da onda numa câmara de ar provoca a saída do ar lá contido; o movimento do ar pode fazer girar uma turbina. A energia mecânica da turbina é transformada em energia eléctrica através do gerador. Quando a onda se desfaz e a água recua o ar desloca-se em sentido contrário passando novamente pela turbina entrando na câmara por comportas especiais normalmente fechadas.Esta é apenas uma das formas de retirar energia da ondas. Actualmente, utiliza-se o movimento de subida/descida do onda para dar potência a um êmbolo que se move para cima e para baixo num cilindro. O êmbolo pode por um gerador a funcionar.
A constância e previsibilidade da ocorrência das marés;
O facto de as marés serem uma fonte inesgotável de energia;
A sua fiabilidade;
O facto de serem uma fonte de energia não poluente.
Este tipo de aproveitamento ainda pode ser considerado recente e ainda em fase de desenvolvimento.
Os custos de instalação são bastante elevados;
Só é produzida energia enquanto existir um desnível entre os níveis de água que se encontram nas partes superior e inferior do muro da barragem;
Só podem ser instaladas centrais para a produção de electricidade a partir desta energia em locais que respondam às necessidades geomorfológicas necessárias para a mesma e que possuam um desnível entre marés bastante elevado (cerca de 5,5m);
A sua construção pode acarretar grandes impactos ambientais devido à criação da albufeira.
Outras desvantagens que se baseiam nas dificuldades técnicas que o desenvolvimento tecnológico tem no aproveitamento da energia das ondas, sendo as mais relevantes:
Irregularidade da amplitude de onda, fase e direcção; é difícil obter o máximo de eficiência num sistema sobre uma inteira gama de frequências;
A carga estrutural num evento de condições meteorológicas extremas, como é o caso de furacões, que pode ser 100 vezes superior à carga média.
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